"... E sei que como as leis têm que serem escritas para valerem ou para serem respeitadas, ao ler minha declaração você acreditará ainda mais em meu amor. E o mesmo farei com todas as outras coisas sentidas, porque sei da força das palavras escritas, sei que se eu escrever “sinto sua falta” você sentirá a minha falta também ao ler a minha saudade escrita no papel ou na tela.
E quando você me escrever que está triste, só de ter colocado no papel tal dor ela já estará bem menor.As palavras escritas têm esse poder de aumentar o que é bom e de diminuir o que é ruim.É um mecanismo simples assim.
Quem escreve sabe que está o tempo todo invocando em si e nas pessoas que lêem o que de mais profundo existe dentro delas.Porque quem escreveu estava pensando só no que colocou em palavras e quem leu está com atenção exclusiva naqueles pensamentos escritos.E através desse ato estabelece-se um elo mágico entre escritor e leitor, algo atemporal e em qualquer lugar eles estão conectados como num abraço apertado.
O que aquele escritor sentiu ao escrever aquelas palavras será eternamente revivido por quem ler aqueles sentimentos escritos.O mesmo acontece com cartas de amor, ou com e-mails de amor.A qualquer momento, sim elas podem ser rasgadas ou deletadas, mas se sobreviverem a esse arbítrio, o amor vai estar pra sempre lá impregnado naquelas palavras e o “eu te amo” será dito como se não houvesse amanhã cada vez que os olhos de alguém tocar aquela carta ou mensagem.
Quem escreve projeta no papel ou na tela o seu próprio interior e quem lê lá do outro lado mergulha de cabeça nos pensamentos daquele escritor.É como diz Silvana Duboc “Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo."
http://andre.aquino12.blog.uol.com.br/arch2007-03-01_2007-03-31.html
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Melhor que escrever, só ter certeza que o que se escreve é pra você.
terça-feira, 16 de junho de 2009
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